segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O 10 de Agosto em Beja



Na passada sexta-feira o Real Grupo de Forcados Amadores de Moura voltou à praça de toiros José Varela Crujo em Beja para a tradicional Corrida do Dia de S. Lourenço, que este ano voltou à sua data, o 10 de Agosto. 

Para o nosso 1º toiro, saltou à praça o nosso Cabo, como todos sabemos é um forcado com muita entrega, esteve muito tranquilo em todos os momentos. Depois de brindar ao público, o Valter começou a citar dando vantagens, fixou o toiro, carregou a sorte, pena que o toiro não fosse pronto na arrancada como deixava antever. Voltou a carregar a sorte, trouxe o toiro à voz, aguentou-o, e com uma boa reunião fechou-se à córnea com decisão numa boa pega em que o restante grupo correspondeu com coesão. Na segunda parte o toiro que nos coube em sorte inutilizou-se durante a lide, o que não permitiu efectuar a pega. Com o anúncio de que sairia o “sobrero” no final do turno, renasceu a esperança para a rapaziada que estava fardada na trincheira, mas como um mal nunca vem só, este toiro também se viria a inutilizar durante a lide, deixando um amargo de boca, uma vez que a rapaziada estava confiante e com muita vontade de pegar este último toiro, que sem dúvida foi o melhor que saiu à arena bejense nesta noite. Uma palavra de apreço para a postura do Grupo em Praça, e também na trincheira, respeitando e acatando a decisão do “inteligente”. É na trincheira que o público começa a observar o Grupo e os forcados que saltam à arena. 

O jantar decorreu num ambiente bastante animado, onde se voltou a ouvir o famoso“ Fado do Sobreiro”, para além de outros, na voz do incomparável Carlos Morgadinho, que a jogar em casa, estava preparado para uma noite daquelas à antiga. Como não podia deixar de ser, ouviram-se alguns discursos, e no final como manda a tradição cantámos o nosso hino.

Uma pequena nota para a rapaziada mais nova, o discurso do nosso cabo foi bastante esclarecedor quanto aos sacrifícios e deveres que têm de ser cumpridos. Definam bem as vossas prioridades, não se esqueçam que os jantares são um complemento da corrida em que todos devem estar presentes, pois é ai também que reforçamos os laços que nos unem. Para os que querem realmente envergar a jaqueta do Real, agarrem essa oportunidade com alma e muita vontade, pois o tempo e os toiros encarregar-se-ão de fazer de vós forcados.

Reportagem fotográfica em:






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